No final de uma visita ao Centro de Mar de Viana do Castelo e a meio de uma arruada pelo centro, os jornalistas perguntaram à candidata a eurodeputada se se sentia mais confortável por não atacar os seus adversários nestas eleições europeias e o fazerem no seu lugar.
O antigo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, acusou na segunda-feira à noite, o Governo de estar a fazer uma “ocupação partidária do Estado” desde que assumiu funções.
Nesta ocasião, Augusto Santos Silva acusou o Governo de adotar medidas que aumentam a despesa pública e reduzem a receita, alertando que há um risco de se entrar “em desequilíbrio orçamental”, o que significa que não se pode confiar na AD para a Europa, mas sim no PS que foi quem “pôs as contas em Portugal em ordem”.
Na resposta aos jornalistas, Marta Temido indicou que na noite anterior não foram feitos ataques aos seus opositores, tendo-se apenas tratado de sublinhar as diferenças políticas entre o PS e o atual governo.
“Quando nós nos preocupamos em alertar que há escolhas, quando são feitas por razões eleitoralistas, sem apresentar contas sem apresentar soluções concretas, apenas retirando um manto de medidas para cima de tudo, provavelmente também não estamos a querer resolver nada”, sustentou.
No seu entender, esta é apenas forma de querer “distrair as atenções” daquilo que é importante.
“E é importante ser dito aquilo ao que vimos: com um projeto europeu que oferece estabilidade, garantia dos direitos, continuação de uma vida a melhorar. Outros Não vêm com o mesmo propósito”, afirmou.
Também na noite de segunda-feira, a líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, acusou o cabeça de lista da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, de ficar verdadeiramente atrapalhado quando fala de direitos das mulheres, em especial da interrupção voluntária da gravidez.
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