Matteo Salvini, ex-vice-primeiro-ministro e também antigo ministro do Interior, justificou o facto de não poder ter estado presente no jantar/comício da passada sexta-feira, em Viseu, quando o líder do Chega comemorou o 38.º aniversário, com a crise de governação que se vive em Itália.
“Esperamos mandar para casa a esquerda, que está a fazer apenas o mal, em Itália e na Europa”, declarou o político italiano, com quem Ventura já se reuniu em Roma, no outono.
As eleições presidenciais realizam-se em plena epidemia de covid-19 em Portugal no domingo, sendo a 10.ª vez que os cidadãos portugueses escolhem o chefe de Estado em democracia. A campanha eleitoral começou no dia 10 de janeiro.
“Da Liga, de milhões de italianos, boa sorte a André Ventura, ao povo do Chega, a Portugal, para que escolha bem o próximo Presidente, em nome da honestidade, mudança, família, segurança, trabalho e futuro”, concluiu Salvini.
Além do deputado único e líder do partido da extrema-direita parlamentar, concorrem às presidenciais outros seis candidatos: o incumbente Marcelo (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e "Os Verdes"), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e o calceteiro e ex-autarca socialista Vitorino Silva ("Tino de Rans", presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar).
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