“Em virtude do agravamento das condições meteorológicas no concelho, previsto pelo Serviço Regional de Proteção Civil a partir da madrugada de terça-feira, dia 27 de fevereiro, e até à próxima quinta-feira, dia 1 de março, serão tomadas diversas precauções pela autarquia, nomeadamente em relação ao encerramento de jardins, espaços verdes urbanos e complexos balneares do concelho”, lê-se num comunicado divulgado pela Câmara Municipal do Funchal.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou o arquipélago da Madeira sob aviso laranja (o segundo mais grave) entre as 09:00 as 15:00 de terça-feira por causa da previsão de chuva, por vezes muito forte, e condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
Assim, estão encerrados à circulação pedonal e viária, a partir da meia-noite, o Parque Ecológico do Funchal e de Santa Catarina, bem como os complexos balneares do Lido, Ponta Gorda e Barreirinha.
A Câmara do Funchal vai "acompanhar de perto a evolução das condições meteorológicas e proceder em conformidade perante qualquer posterior agravamento das mesmas, com o encerramento de estradas, se for caso disso”, segundo o mesmo comunicado.
A Zona Marítima da Madeira, por seu turno, salientou hoje que o “auge” do mau tempo acontecerá durante o dia e noite de quarta-feira e a madrugada de quinta, continuando o tempo “adverso” até domingo (4 março), e lançou um alerta para toda a “comunidade marítima que se encontre no mar” para que regresse com urgência “ao porto de abrigo mais próximo”.
A Marinha vai reforçar o dispositivo naval durante esse período, enviando para o arquipélago o navio patrulha oceânico "Figueira da Foz", que deve chegar ao Funchal durante a tarde ou noite de terça-feira.
Tendo também por base previsões do IPMA) a autoridade marítima destaca a possibilidade de vento muito forte e de agitação marítima “com uma altura significativa a rondar os seis metros”, que pode atingir os nove metros na quarta-feira.
Por isso, desaconselha os passeios junto ao litoral ou a aproximação dos pescadores lúdicos das zonas de arriba e insta as embarcações a permanecerem nos portos.
Quanto aos responsáveis por embarcações que estejam no mar, a Capitania do Funchal diz que devem comunicar a intenção de regressar ao Subcentro de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal, promovendo as medidas necessárias para “preservar a segurança do barco e dos tripulantes, que devem usar sempre o colete de salvação”.
No que diz respeito “aos navios de maior porte que demandem ou saiam dos portos do Funchal, Caniçal e Porto Santo”, devem acautelar “todas as normas de segurança do respetivo acesso” e quando não o possam fazer, a autoridade marítima pede que “aguardem por melhorias, fora do mar territorial”.
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