“Peritos da comissão de armas químicas entram em Douma”, anunciou a agência Sana.
Os Estados Unidos e França acusaram a Síria de colocar entraves à investigação dos peritos da OPAQ, cuja chegada a Douma esteve inicialmente prevista para sábado, depois para domingo e, hoje de manhã, adiada para quarta-feira.
Sírios e russos justificaram os adiamentos com “problemas de segurança”.
Na segunda-feira, Washington admitiu que as forças russas, que controlam completamente Douma e toda a região de Ghouta Oriental desde a semana passada, podem ter “visitado e alterado” o local do ataque e Paris admitiu hoje como “muito provável” que “provas e elementos essenciais desapareçam” antes da chegada dos peritos internacionais.
O ataque a Douma, no qual morreram pelo menos 40 pessoas e mais de 500 foram afetadas, esteve na origem dos ataques lançados na madrugada de sábado por aviões de combate dos EUA, França e Reino Unido contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.
A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque químico, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirma que ele foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.
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