“Depois da aprovação na Europa e nos EUA, a autorização das autoridades japonesas vem reforçar o nosso compromisso contínuo de melhorar a qualidade de vida dos doentes em todo o mundo”, sublinha o CEO da BIAL, António Portela, em comunicado.
No Japão, existem “163 mil pessoas com Parkinson” que vão poder beneficiar de um medicamento que resulta da investigação da BIAL.
“Estamos empenhados, juntamente com a [farmacêutica] ONO, em fazer chegar aos doentes de Parkinson no Japão, o mais breve possível, o nosso medicamento, agora que esta importante etapa foi ultrapassada”, acrescenta António Portela
Em 2013, BIAL assinou um acordo de licenciamento com a empresa nipónica ONO Pharmaceutical, para o desenvolvimento e comercialização de Ongentys (opicapona) naquele território.
O Ongentys (opicapona) recebeu também recentemente aprovação do regulador do mercado farmacêutico norte-americano a Food and Drug Administration (FDA).
Disponível no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal, perspetiva-se que ao longo de 2020 e em 2021 este fármaco seja introduzido em outros países europeus, bem como nos EUA, Japão e Coreia do Sul.
A BIAL investe anualmente mais de 20% da sua faturação em investigação e é até hoje a única farmacêutica portuguesa com produtos de investigação própria: um medicamento para a epilepsia e um para a Doença de Parkinson.
Com mais de 15 mil moléculas sintetizadas, BIAL tem centrado a sua atividade de Investigação & Desenvolvimento nas neurociências.
Esta aposta e os resultados obtidos têm permitido a expansão internacional da companhia, que conta atualmente com filiais em 9 países e vende os seus medicamentos em mais de 50, sobretudo da Europa, África e América.
Nos últimos 10 anos, o peso das vendas nos mercados internacionais tem sido crescente, representando hoje cerca de 75% do volume de negócios da empresa.
No ano passado, o volume de negócios da BIAL ultrapassou os 300 milhões de euros, sendo que os EUA são já o principal mercado em vendas de farmácia para a farmacêutica portuguesa.
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