
“A minha atividade pedófila era uma coisa e a minha atividade profissional era outra, e essa atividade pedófila não tinha nenhuma repercussão na minha atividade profissional”, disse, diante do tribunal criminal em Vannes, no oeste da França.
“Para algumas pessoas, isso é incompreensível (...) Como pode ser um cirurgião e, ao mesmo tempo, cometer atos de agressão contra alguns dos seus pacientes?", perguntou, afirmando mais tarde que "essas são duas coisas que se sobrepõem".
“Eu também fui aquele cirurgião que se aproveitou do seu status para abusar de crianças” e ver pornografia infantil durante os intervalos de almoço no seu consultório, admitiu.
“Achavam que eu era uma boa pessoa e fui eu quem os traiu”, explicou, referindo-se aos seus colegas de trabalho nos cerca de 15 hospitais no oeste da França onde ele violou ou agrediu sexualmente centenas de pacientes entre 1989 e 2014.
Le Scouarnec é acusado de 111 violações e 189 agressões sexuais cometidas entre 1989 e 2014, agravados pelo fato de que abusou da sua posição como médico e de que as vítimas eram geralmente menores de 15 anos (256 de 299).
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