"Os seus livros falam ao coração e ao intelecto. Com uma prosa resplandecente, escreve livros sobre a busca de sentido e a identidade, num mundo estranho e singular", afirma o júri em um comunicado.
Nascida em Boston em 1956, Meg Rosoff estreou-se com o livro "How I live now", o relato de uma adolescente de Nova Iorque com anorexia que passa o verão em Inglaterra antes do início da guerra mundial. "A empatia e a lealdade de Rosoff ajustam-se completamente às crianças. O mundo dos adultos só existe na periferia", destacou o júri.
Meg Rosoff é autora de uma dezena de livros, entre eles sete romances para adolescentes. A escritora vive em Londres desde 1989. "Não posso acreditar. É uma honra gigantesca", disse a escritora à agência sueca TT. "Estou profundamente agradecida por ter sido distinguida com o prémio Astrid Lindgren Memorial de 2016. Quando era criança, o meu modelo era a Pippi das Meias Altas - louca para ser suficientemente crescida para poder navegar os sete mares, com força para levantar no ar um cavalo, fora das convenções, para poder viver segundo as minhas próprias regras."
O prémio Astrid Lindgren foi criado pelo governo sueco após a morte em 2002 da criadora, entre outros, da personagem Pippi das Meias Altas. Tem um valor de 5 milhões de coroas (600.000 euros) e é considerado o principal prémio para a literatura infantil e juvenil do mundo.
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