Melinda Gates indicou na rede social X que está “muito orgulhosa” do trabalho da Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo casal em 2000. O seu último dia nesta organização, envolvida principalmente em questões de saúde e de redução da pobreza, será a 07 de junho.
A fundação tem sido um dos principais doadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e exerce uma influência considerável em políticas de países em desenvolvimento, nomeadamente nos domínios da saúde e da educação.
O seu trabalho permitiu, por exemplo, reduzir a mortalidade associada ao paludismo e a outras doenças infecciosas.
O casal Gates anunciou o divórcio em maio de 2021, após 27 anos de casamento. A fundação disse na altura em os dois continuariam a presidir à organização.
“Chegou o momento de abordar o próximo capítulo da minha filantropia”, explicou agora Melinda Gates, acrescentando que tem ao seu dispor 12,5 mil milhões de dólares (cerca de 11,58 mil milhões de euros) para se envolver em projetos ligados a “mulheres e famílias”.
“Vivemos um momento crucial para as mulheres e meninas nos Estados Unidos e em todo o mundo, e aqueles que lutam para proteger e promover a igualdade precisam urgentemente de apoio”, acrescentou.
Em julho de 2021, a fundação divulgou um comunicado anunciando que “se, após dois anos, algum deles decidisse que não poderiam continuar a trabalhar juntos como copresidentes, a Sra. Melinda French Gates renunciaria ao seu cargo”, recebendo “recursos pessoais” de Bill Gates para o seu trabalho de filantropia.
Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, elogiou as “contribuições essenciais” da sua ex-mulher na organização, que vai passar a ter o nome de Fundação Gates e prometeu continuar “plenamente envolvido” no projeto.
Além da fortuna de Bill Gates, a fundação, que em 2023 financiou iniciativas em 48 estados norte-americanos e em 135 países, tem sido também apoiada financeiramente pelo milionário e empresário norte-americano Warren Buffet.
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