Enrique Peña Nieto decretou três dias de luto nacional “pelas pessoas que morreram devido ao impacto deste sismo”, numa mensagem enviada a partir de Juchitán, em Oaxaca, uma das zonas mais afetadas, onde se deslocou.
De acordo com o Presidente, 45 vítimas foram registadas em Oaxaca (sul), 12 em Chiapas (sudeste) e quatro em Tabasco (sudeste).
Dos que morreram em Oaxaca, 36 estavam no município de Juchitán, indicou.
“Quero reiterar a minha solidariedade e os meus mais sentidos pêsames às famílias das pessoas falecidas devido a este sismo”, afirmou.
Vários municípios do sul do México acordaram na sexta-feira entre escombros, edifícios destruídos e sem energia elétrica, como consequência do sismo de magnitude 8,2 registado às 23:49 de quinta-feira (05:49 de sexta-feira em Lisboa).
Segundo cálculos preliminares, cerca de 50 milhões de pessoas foram expostas ao sismo no México.
Este tremor de terra foi o mais forte do último século no país, sendo sentido com especial intensidade na costa sul do México, com o epicentro sido registado no sudeste do estado de Chiapas (sul).
Na capital, Cidade do México, muitos edifícios abanaram violentamente.
De acordo com o Serviço sismológico nacional do México, foram registadas um total de 266 réplicas nas dez horas posteriores ao sismo, um dos mais poderosos de acordo com os registos, sentido em cerca de metade do país, e que também afetou grande parte da América central.
“Até às 10.15 [16.15 de hoje em Lisboa] registaram-se 266 réplicas do sismo nas costas de Chiapas”, referiu o centro sismológico.
De acordo com os dados deste organismo, dependente do Instituto de geofísica da Universidade nacional autónoma do México (UNAM), a réplica mais potente teve uma magnitude de 6,1.
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