Sete estudantes birmaneses foram condenados a três meses de prisão com trabalhos forçados depois de terem queimado fotos de vários ministros.
A informação foi confirmada por Ei Mon Khin, dirigente do movimento estudantil por de trás do dia 28 de dezembro, quando dezenas de estudantes protestaram para exigir mais segurança na Universidade de Mandalay, após o assassinato de um aluno nas proximidades do centro de ensino.
Alguns participantes da manifestação queimaram caixões de papel, assim como fotos de ministros e do reitor da universidade.
Sete alunos foram detidos e colocados em prisão preventiva.
As condenações ilustram a repressão das autoridades birmanesas, apesar da chegada ao poder em 2016 do governo civil de Aung San Suu Kyi.
Na terça-feira, 10 pessoas foram feridas com balas de borracha da polícia num protesto da minoria karen, que criticava a instalação de uma estátua do general Aung San, pai de Suu Kyi, vencedora do Nobel da Paz.
Aung San, artífice da independência do país em 1948, pertencia à etnia majoritária bamar. Ele é considerado por muitas minorias o símbolo do domínio desta etnia sobre as outras comunidades do país.
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