“A Universidade da Madeira é uma conquista fundamental da região e do país nos últimos 30 anos”, disse Miguel Albuquerque na abertura da II Conferência Internacional em Educação Comparada (CIEC 2018), que decorre na academia insular subordinada ao tema “O Professor do Século XXI em Perspetiva Comparada: Transformações e Desafios para a construção de sociedades sustentáveis”.
Neste encontro, que termina na quarta-feira, o governante madeirense destacou que a universidade madeirense “vai ter também um papel cada vez mais determinante naquilo que é a projeção externa da região”.
“Tem tido esse papel na internacionalização da região, quer na captação de alunos, na interação com outros países, com outras universidades, como é o caso recente da África do Sul”, complementou.
O chefe do executivo insular destacou que a criação da universidade no arquipélago “tem proporcionado ao longo dos anos, a milhares de jovens nascidos na Madeira, a possibilidade de uma formação de excelência e a faculdade de, em liberdade, decidirem os seus percursos profissionais coincidentes com as suas expectativas”.
Também, acrescentou, tem sido um “contributo na formação de quadros para o desenvolvimento e abertura da sociedade” madeirense.
Esta conferência é organizada pela Secção de Educação Comparada da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, em parceria com o Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira, a secretaria e a direção de Educação desta Região Autónoma.
O programa inclui duas conferências plenárias, proferidas por Ivor Goodson e por Pablo Fraser, além de quatro painéis.
Aspetos relacionados com o currículo, formação de professores e profissionalidade docente; regulação transnacional e políticas de educação; movimentos pedagógicos e inovação; cidadania cosmopolita, sindicalismo e trabalho docente são alguns dos temas que estarão em foco neste encontro.
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