“Fortalecer o PS para vencer 2021” foi o ‘slogan’ da candidatura de Miguel Costa Gomes, que assim aponta como prioridade as próximas autárquicas, para que os socialistas possam continuar a governar o concelho.
Costa Gomes já anunciou que irá propor à concelhia o apoio a Ricardo Costa, vereador na Câmara de Guimarães, nas eleições para a liderança da Federação Distrital do PS de Braga.
A federação é, desde 2014, presidida por Joaquim Barreto, ex-presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto e atual deputado na Assembleia da República.
Barreto ainda não adiantou se se vai recandidatar à federação.
Na corrida à concelhia de Barcelos esteve também Armindo Vilas Boas, que já foi candidato há dois anos, tendo então perdido as eleições para Manuel Mota.
Da lista de Vilas Boas, que tinha como lema “Outro caminho”, faziam parte os ex-vereadores Carlos Brito, Alexandre Maciel e Ana Maria Silva, atual deputada na Assembleia da República.
Em relação às eleições para a Concelhia das Mulheres Socialistas, a vencedora foi Armandina Saleiro, vice-presidente da câmara, com 343 votos, contra os 181 conseguidos por Lucinda Fonseca.
Miguel Costa Gomes está a cumprir o seu terceiro mandato como presidente da Câmara de Barcelos, estando assim impedido de se recandidatar, por força da lei de limitação de mandatos.
Em junho de 2019, Costa Gomes foi detido pela Polícia Judiciária no âmbito da Operação Teia, indiciado dos crimes de corrupção passiva e de prevaricação.
O autarca esteve em prisão domiciliária, uma medida de coação que entretanto foi levantada, mas continua proibido de quaisquer contactos com funcionários municipais.
O juiz de instrução criminal considerou existirem indícios de que Costa Gomes beneficiou as empresas de comunicação da mulher do ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, em troca de favores políticos, designadamente apoio para uma eventual candidatura à presidência da Federação de Braga do Partido Socialista.
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