Desta vez, relata a agência EFE, as participantes dividiram-se em duas manifestações, devido a um conflito entre as líderes do movimento.
Nas imediações do Central Park, as organizadoras das manifestações que decorreram na cidade em 2017 e em 2018 encabeçaram um novo protesto para exigir igualdade e mostrar oposição às políticas de Donald Trump.
Com cartazes onde se liam frases como ‘Respeita a minha existência ou espera de mim resistência’, ‘As mulheres são o muro e Trump vai pagá-lo’ ou ‘Os nossos corpos, as nossas mentes, o nosso poder’, as participantes marcharam desde Central Park até ao centro de Manhattan, passando em frente à torre batizada com o nome do presidente e onde este residiu até ser eleito.
A alguma distância, no extremo sul da ilha de Manhattan, teve lugar outra manifestação, impulsionada pelo grupo local da organização responsável pelo protesto nacional, que decorreu em Washington.
O grupo, que este ano realiza pela primeira vez um protesto próprio em Nova Iorque não conseguiu unir forças com a organização da outra manifestação, apesar de terem ocorrido várias conversações nos últimos meses.
No centro da discórdia estiveram acusações de antissemitismo contra algumas líderes do movimento nacional, em particular a palestina-norte-americana Linda Sarsour, muito crítica das políticas do governo de Israel, e Maika Mallory, que apoiou publicamente o chefe do movimento Nação do Islão, Louis Farrakhan, conhecido por declarações polémicas contra os judeus.
Esta situação levou organizações judaicas e outros grupos a distanciarem-se em Nova Iorque das iniciativas.
Algumas pessoas, nomeadamente políticos locais, optaram por participar nos dois protestos que decorreram hoje.
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