Veteranos de guerra e militares saudaram o caixão fechado, coberto por uma bandeira norte-americana, flanqueado pelos membros da Guarda Nacional no Capitólio do Arizona, onde foi recebido pelo governador daquele estado, Doug Ducey, antes de uma cerimónia privada que marcou a primeira aparição pública da família de McCain desde que o senador republicano morreu no sábado vítima de um tumor cerebral.
Nas ruas de Phoenix, capital do estado norte-americano do Arizona, milhares de pessoas colocaram a mão sobre o coração ou curvaram-se em sinal de respeito, incluindo aquelas nascidas no Vietname que viajaram do sul da Califórnia para prestar a última homenagem ao político, que foi prisioneiro de guerra naquele país asiático.
John McCain, que foi candidato à Casa Branca, morreu no sábado, aos 81 anos, no seu rancho em Sedona, após 13 meses de luta contra um tumor no cérebro.
A cerimónia deu início a dois dias de luto oficial no Arizona, antes do corpo de McCain ser levado até à capital dos Estados Unidos.
A urna do senador norte-americano John McCain vai estar no Capitólio, em Washington, na sexta-feira, antes das cerimónias fúnebres que se realizam sábado e do enterro no cemitério da Academia Naval em Annapolis, Maryland, no domingo.
Em Washington, no Capitólio, estará exposta ao público uma honra reservada aos grandes protagonistas da história dos Estados Unidos, como John F. Kennedy, Ronald Reagan, Rosa Parks e alguns ilustres senadores.
As cerimónias fúnebres realizam-se no sábado na grande catedral da capital dos Estados Unidos, na presença de vários políticos e dignitários norte-americanos e estrangeiros.
Os antigos presidentes norte-americanos Barack Obama e George W. Bush, um democrata e um republicano, deverão fazer um elogio fúnebre durante a cerimónia, a seu pedido.
O enterro, que contará com a presença apenas da família e amigos próximos, decorrerá no cemitério da Academia Naval de Annapolis.
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