A comissão é presidida por António Augusto Magalhães, oftalmologista do Centro Hospitalar de São João e integra mais outras 13 pessoas, como o pediatra Gonçalo Cordeiro Ferreira, do Centro Hospitalar de Lisboa Central ou o oftalmologista Joaquim Neto Murta, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
A comissão tem 60 dias, a partir de hoje, para apresentar uma proposta de Estratégia Nacional para a Saúde da Visão e os elementos que a integram não são remunerados.
Fernando Araújo, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde que assina o despacho, indica no diploma que uma estratégia para a saúde da visão se justifica “face aos resultados positivos” obtidos com as experiências piloto para o rastreio da ambliopia em crianças, bem como o da retinopatia diabética.
Segundo o Programa da Direção-geral da Saúde para a Saúde da Visão, em Portugal estima-se que cerca de metade da população sofre de alterações da visão, desde a diminuição da acuidade visual até à cegueira e que cerca de 20% das crianças e metade da população adulta sofre de erros refrativos significativos e que cerca de metade das pessoas com cegueira se encontra em idade produtiva.
Em Portugal, as principais causas de perda de visão incluem a catarata, a diabetes ocular, o glaucoma e as doenças maculares, como a degenerescência macular relacionada com a idade.
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