“Houve algo, mas não de magnitude significativa, não visa arquivos de tribunais criminais”, disse à AFP uma fonte próxima à investigação, que está a ser levada a cabo pelo comando da ‘gendarmerie’ (força militar) para o ciberespaço.
O ataque informático foi reivindicado pelo grupo de ‘hackers’ Lockbit 2.0.
Na quinta-feira, o Ministério da Justiça informou ter tomado conhecimento do alerta de ataque informático e ter efetuado de imediato “as ações necessárias em articulação com os serviços competentes nesta área”.
“As investigações ainda estão em andamento”, disse hoje a mesma fonte à AFP, acrescentando que o sistema está a ser verificado “ponto a ponto”, para verificar se houve acesso indevido a dados pessoais.
Numa mensagem enviada esta manhã aos dirigentes dos sindicatos representativos do setor, a Chancelaria especificou “que um ‘site’ conhecido por divulgar dados [lockbit] teria ameaçado publicar arquivos pertencentes ao Ministério da Justiça em 10 de fevereiro”.
“As equipas estão totalmente mobilizadas em conjunto com os nossos parceiros habituais. As primeiras medidas foram assim rapidamente tomadas para preservar os nossos dados e realizar as investigações necessárias”, lê-se na mesma nota, a que a AFP teve acesso.
De acordo com uma fonte sindical, estão a ser realizadas investigações sobre os “dados protegidos ou não” do ministério, que podem ter sido pirateados, e “sobre um possível impacto no trabalho dos tribunais”.
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