“Não podemos ficar de fora de toda esta problemática. Não podemos pensar que se limparmos o nosso quintal o mundo fica melhor. Não. Além de limpar o nosso quintal, temos que ajudar a limpar o quintal dos outros, partilhando soluções”, disse a governante, que falava hoje na abertura do primeiro dia do Dia Europeu Marítimo (European Maritime Day), em Lisboa.
Para Ana Paula Vitorino, é necessário colocar a ciência e o conhecimento ao serviço de todo o planeta, numa verdadeira uma aposta global.
“Não existem problemas nacionais, mas sim globais, e para eles temos que ter soluções globais”, disse.
Durante a sua intervenção, que contou com a presença do comissário europeu para o Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella, a governante lembrou que Portugal é um dos únicos países do mundo com um ministério dedicado ao mar.
“Estamos a apostar na simplificação, digitalização, descarbonização de toda a nossa atividade económica. Estamos a implementar a economia circular azul, fazendo com que se transforme a velha postura de que para haver desenvolvimento tem que haver aumento de utilização de recursos, com todos os danos de que dai advêm”, disse.
Ana Paula Vitorino defende assim que seja criada uma grande parceria nível mundial: o setor público e privado, a ciência e indústria, mas “a parceria tem que ir mais longe, o próximo passo têm que ser iniciativas a nível mundial".
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