“Todos nós queremos um ano letivo mais tranquilo e mais sereno. O Ministério da Educação desencadeou processos negociais e nunca recusou nenhum pedido de reunião por parte dos sindicatos”, garantiu João Costa no VIII Encontro Internacional sobre Inovação Pedagógica SUPERTABI 2023, na Maia, distrito do Porto.
O governante frisou que foram muitos os encontros e as aproximações a posições que foram apresentadas pelas organizações sindicais.
“A nossa disponibilidade continua a ser a mesma, não fizemos nem mais nem menos reuniões com os sindicatos por termos tido greves, aliás, já estávamos em negociação quando este movimento, chamemos-lhe assim, começou”, observou.
O ano letivo arranca entre 12 e 15 de setembro e as greves já convocadas por algumas organizações sindicais fazem antever um ano marcado pela contestação dos docentes, à semelhança do anterior.
Assumindo que a classe “já passou muito”, o ministro considerou a contestação normal, mas afiançou que o Governo “está cá” para resolver os problemas com serenidade.
Dizendo já terem sido dados “muitos passos” neste ciclo político, o ministro enumerou a vinculação de 22.500 professores e o descongelamento da carreira.
“Nós fizemos mais neste ano, em termos de passos, do que foi feito nalguns anos anteriores”, disse.
No domingo, o Presidente da República considerou que todos ganham, desde alunos e professores a famílias, com um ano letivo “relativamente normal”, reforçando que as greves já anunciadas pelos sindicatos dos docentes fazem parte da vida democrática.
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