Numa nota de pesar sobre a morte da atriz, o ministro da Cultura recorda que a primeira vez que foi ao teatro, na sua vida, foi para ver esta peça de William Gibson, no Teatro Garcia de Resende, em Évora, após a estreia em Lisboa, em fevereiro de 1963.
Para o ministro, Guida Maria "afirmou-se como uma personalidade incontornável do teatro português", e este fica "muito mais pobre com a sua partida".
Além de enviar condolências à família, Luís Filipe de Castro Mendes, sublinha a determinação e a versatilidade com que Guida Maria interpretou diversas personagens "que continuarão a inspirar-nos" tanto no teatro, como no cinema ou em televisão.
Guida Maria morreu esta terça-feira, aos 67 anos, vítima de cancro, revelou à Lusa o encenador António Pires.
"A atriz faleceu [ontem] de manhã, tranquilamente durante o sono", referiu o encenador.
O funeral realiza-se hoje, às 15:00, da Basílica da Estrela, em Lisboa, para o Cemitério dos Prazeres, também na capital.
Nascida em Lisboa em 1950, Guida Maria fez cinema, ficção em televisão, mas sobretudo teatro, tendo participado em cerca de 40 peças, entre as quais "A mãe", "Auto da geração humana", "A casa de Bernarda Alba" e "Os monólogos da vagina", possivelmente uma das mais conhecidas da carreira.
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