“Diferentes companhias têm diferentes modelos de negócio, diferentes vocações”, disse Pedro Siza Vieira, ao ser questionado sobre a política da companhia área nacional em relação à região autónoma, frequentemente criticada devido aos preços elevados que pratica.
O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital falava no Aeroporto da Madeira, na apresentação da nova base da Ryanair, a quinta no país, que vai ligar a região autónoma a dez destinos a partir do próximo verão, entre os quais Lisboa e Porto, aumentado a disponibilidade de voos domésticos em 189 mil lugares por ano.
“E é muito positivo que possamos ter agora na Madeira uma base da Ryanair, que vai aumentar exponencialmente a disponibilidade de conexão quer dentro do território nacional, quer a outros pontos do território europeu para onde a Ryanair voa”, afirmou Siza Vieira.
O ministro sublinhou que o acordo estabelecido com a companhia de baixo custo irlandesa é válido por quatro anos e obriga a manter, pelo menos, as dez rotas agora anunciadas.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirmou, por seu lado, que a entrada da Ryanair na Madeira significa “maior e melhor circulação de pessoas”, bem como “maior competitividade para o destino”.
O chefe do executivo madeirense sublinhou o aumento de 189 mil lugares por ano na operação doméstica, reforçando: “É muito importante para todos nós termos dentro de território nacional mais um operador, mais uma companhia a operar”.
Além de Lisboa e Porto, a Ryanair vai efetuar voos semanais para Bruxelas (Bélgica), Dublin (Irlanda), Londres e Manchester (Inglaterra), Marselha (França), Milão (Itália), Nuremberga (Alemanha) e Paris (França).
No total, serão disponibilizados mais 350 mil lugares por ano, o que significa um aumento de 22% do transporte de passageiros na região autónoma.
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