Depois da tradicional passagem por Santa Catarina, no Porto, ao lado da presidente da Comissão Europeia e candidata ao cargo, Ursula von der Leyen, e do cabeça de lista da AD, Sebastião Bugalho, Luís Montenegro foi o primeiro a discursar num comício e aludiu às boas perspetivas deixadas pelas sondagens.
“Eu sei que estamos no bom caminho. Há até várias sondagens que apontam que estamos em crescendo. Mas eu quero dizer-vos hoje aqui olhos nos olhos: não podemos dormir à sombra da bananeira, nós temos de ir até ao fim, temos de dar tudo, nós vamos dar tudo para ganhar no próximo domingo”, apelou.
O primeiro-ministro disse que o entusiasmo sentido hoje no Porto “tem de traduzir-se em votos, em mandatos”.
“Para isso, é preciso que todos, até ao último minuto, possamos fazer o que está ao alcance para que as pessoas saibam o que está em causa no domingo e para que possam ir votar e participar nessa decisão”, avisou.
Luís Montenegro pediu também que todos façam o que está ao seu alcance para combater a abstenção: “vamos, até domingo, dar tudo, vamos mobilizar o povo português para votar” e baixar a abstenção.
Referindo-se aos adversários da AD, o líder social-democrata disse que eles vão continuar a falar, enquanto o Governo continuará a fazer e deixou um compromisso.
“Aqueles que já estão cansados com o ritmo do governo não se cansem já, porque mesmo a partir de domingo nós vamos continuar a governar todos os dias com o mesmo ritmo e a olhar para o interesse nas pessoas”, garantiu.
Para Montenegro, “esta tem sido uma campanha muito esclarecedora, porque é muito fácil identificar a candidatura e o candidato que mais argumentos deram e dão aos portugueses para representar” Portugal no Parlamento Europeu.
“Com todo o respeito democrático que temos por todos os outros partidos e por todos os outros candidatos, o Sebastião Bugalho está muito à frente e merece uma prova de confiança no próximo domingo”, defendeu.
O líder do PSD referiu que as forças políticas que integram a AD podem dizer que sempre estiveram ao lado da paz, dos direitos humanos, dos direitos sociais e do projeto económico da União Europeia.
“Se há forças políticas que nunca abdicaram dos seus princípios, mesmo que para ganhar de forma conjuntural alguma coisa, até no parlamento português, fomos nós. O PS não pode dizer o mesmo”, criticou.
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