Em resposta à deputada do PAN no debate quinzenal, o primeiro-ministro garantiu que o Governo está “interessado em completar uma negociação que já está muito avançada”, indicando, sem querer “dar demasiados elementos que ainda estão em cima da mesa”, que as propostas do Governo garantem uma valorização social equivalente à das forças de segurança.

“A valorização mensal das retribuições previstas para os próximos três anos poderá atingir um valor anual nos pontos mais baixos da carreira na casa dos quatro mil euros. Ou seja, equivalente a quatro vencimentos. Aos quais acrescem ainda as valorizações da própria Administração Pública, que no caso andarão a rondar os 170 euros”, explicou.

Montenegro disse que “por todo contexto da manifestação” e das reivindicações era sua obrigação anunciar a proposta do executivo e reiterou ainda que o Governo está nestas negociações de “boa fé" e com “sentido de responsabilidade”, com a intenção de “resolver o problema do estatuto dos bombeiros” embora sem “aceitar intimidações”.

Inês Sousa Real, do PAN, tinha criticado que “de reunião em reunião” os bombeiros sapadores continuassem a ganhar “em três suplementos a mísera quantia de 21 euros e dez cêntimos”.

“Já os bombeiros voluntários a verba orçamental não inclui sequer os 10 milhões de euros que assegurassem o aumento do salário mínimo”, disse.