Richard Rogers, de 88 anos, que ganhou o Prémio Pritzker em 2007, “morreu pacificamente”, disse Matthew Freud, presidente e fundador da agência de comunicação Freuds, à agência de notícias britânica PA.
De acordo com o jornal New York Times, o filho Roo Rogers confirmou a morte, de causa não especificada.
A família do arquiteto, nascido em Florença, em 1933, fugiu de Itália, então sob o regime do líder do Partido Nacional Fascista Benito Mussolini, para Londres, onde Richard Rogers se tornou num dos pioneiros do movimento de “alta tecnologia”, distinguindo-se pelas estruturas de vidro e aço e tubagens expostas.
Além do Centro Pompidou, no coração de Paris, que concebeu com o amigo Renzo Piano em 1971 , projetou a sede da companhia de seguros Lloyd’s, que abriu em 1986 na ‘city’ de Londres e desde 2011 monumento classificado no Reino Unido.
Concebeu também o edifício do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos em Estrasburgo, os escritórios de Potsdamer Platz em Berlim, um terminal no Aeroporto Internacional de Barajas em Madrid, o Three World Trade Center em Nova Iorque, e o Millennium Dome em Londres, uma curiosidade das celebrações do ano 2000 que lhe valeu a ira do Príncipe Carlos.
Depois de se tornar Lorde Rogers of Riverside, o arquiteto ocupou, em 1996, um lugar na Câmara dos Lordes, a câmara alta do Parlamento britânico, nas fileiras trabalhistas.
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