A notícia foi adiantada pelo ABC num texto de homenagem escrito pela jornalista espanhola Belén Rodrigo, que foi correspondente daquele jornal em Portugal entre 2002 e 2015.
Belén Rodrigo descreve-o como “único e especial”.
“São duas das palavras que melhore definem Fran [diminutivo de Francisco]. E a sua camaradagem. (…) Doce, sorridente, de grande coração, com quem não se entediava e sempre a sorrir. Sempre disposto a ajudar. Lamentamos a sua morte”, salienta.
De acordo com Belén Rodrigo, Francisco Chacón era “uma pessoa muito querida pelos portugueses e muitos artistas portugueses de renome lamentam a profundamente a sua morte precoce e injusta”.
“Adorava a banda dos anos de 1980 Sétima Legião, o seu fundador Rodrigo Leão e os seus amados The Gift e entendia como ninguém a riqueza da cena cultural portuguesa”, salienta, lembrando as “boas fontes” que lhe permitiram “realizar entrevistas importantes” como ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Nascido em Bilbau, em 1963, Francisco Chacón começou a trabalhar no El Correo e depois mudou-se para o El Mundo, no qual fundou a sua versão basca. Em 20 anos no El Mundo, o jornalista esteve sempre ligado à editoria de Cultura, chegando a ser editor da secção.
Era correspondente do ABC em Lisboa desde fevereiro de 2015.
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