Marian Rosca, um motorista de Roma de 36 anos, era um de nove feridos, três dos quais com gravidade, que acabou por não sobreviver.
Hoje, as equipas de bombeiros já tinham encontrado entre os blocos de cimento quem se acredita seja o último desaparecido, um italiano de Génova.
Durante a noite já tinha sido encontrado também um veículo com mais três pessoas, um casal com uma filha de nove anos.
Embora ainda não haja confirmação oficial por parte do governo de Génova, os dados da Proteção Civil indicam que havia mais pessoas entre os escombros.
Um alemão que tinha sido dado como desaparecido contactou hoje as autoridades italianas.
Também hoje realizou-se o funeral de Estado pelas vítimas, oficiado pelo cardeal e arcebispo de Génova, Ángelo Bagnasco, com a presença do presidente da República, Sérgio Mattarella, e do primeiro-ministro, Giuseppe Conte.
Na cerimónia só estiveram 19 caixões, já que as famílias dos restantes mortos já identificados preferiram fazer uma cerimónia privada.
O governo decidiu revogar a concessão da gestão das estradas de Itália à Autostrade per L´Italia, já que era a sociedade responsável pela manutenção do viaduto.
A queda do viaduto provocou mais de 600 desalojados, tendo sido destruídos 11 edifícios.
A queda do viaduto aconteceu na passada terça-feira cerca das 12:00 (11:00 em Portugal continental). Uma parte com cerca de 100 metros da ponte Morandi caiu de uma altura de 90 metros, destruindo habitações e soterrando veículos.
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