Segundo os oficiais russos, as identidades dos dez mortos foram todos confirmados. Prigozhin, líder do Grupo Wagner, estava presente neste avião, que se despenhou a 25 de agosto, a caminho de Moscovo, tal como Dmitry Utkin, um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas. O Kremlin nega qualquer culpa no desastre.
Vladimir Putin, uns dias após o incidente, e de acordo com o New York Times, terá falado de Prigozhin no passado, e afirmou que “era uma pessoa com um destino complicado”.
Disse ainda que o líder do Grupo Wagner "cometeu alguns erros graves na vida, mas também alcançou os resultados necessários tanto para si como, quando lhe pedi, para a causa comum, como durante os últimos meses”.
Referindo-se às vítimas mortais no acidente de avião, sublinhou que “são pessoas que deram um contributo substancial para os nossos esforços conjuntos de luta contra o regime neonazi na Ucrânia”. “Nós vamos lembrar-nos disso, sabemos disso e não esqueceremos”, afirmou.
De acordo com o canal britânico Sky News, Putin descreveu também Prigozhin como um empresário talentoso, que trabalhou na Rússia e no estrangeiro, que conhece desde a década de 1990.
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