“Tema particularmente atual é o de salvar (o acordo). E nós, como o Irão, esperamos um regresso à sua aplicação plena”, assegurou o ministro russo, Serguei Lavrov, ao lado do seu homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif, em visita a Moscovo.
Zarif sublinhou “partilhar a ideia de que é necessário salvar (o acordo) dos riscos e perigos que surgiram depois de os Estados Unidos saírem” do pacto.
Em 2015, a República Islâmica do Irão e o grupo dos 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança — Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China — e a Alemanha) concluíram em Viena um Plano de Ação Conjunto Global para resolver a questão nuclear iraniana após 12 anos de tensões.
Mas o pacto ficou em risco depois de o ex-presidente Donald Trump ter retirado unilateralmente os Estados Unidos em 2018, restabelecendo sanções contra o Irão que o acordo prometia levantar.
Considerando que a política iraniana do seu antecessor foi um fracasso, Joe Biden deu conta da sua intenção de trazer os Estados Unidos de volta ao acordo de Viena.
Mas também quer que o Irão volte antes a respeitar estritamente os seus compromissos no âmbito do acordo. Teerão, por seu turno, pede o levantamento das sanções e o respeito por Washington das suas obrigações.
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