"Talvez esteja mais próximo do que nunca de uma decisão." O social-democrata falava aos jornalistas na Universidade de Verão do partido e considerou que "está mais próximo de tomar uma decisão" do que há um ano, n0 mesmo local.
Marques Mendes recordou o que disse há um ano: que ponderaria “se eu um dia achar que com uma candidatura à Presidência da República posso ser útil ao país – é isso que conta -, se vir que tem alguma utilidade para o país uma candidatura minha e um mínimo de condições para se concretizar, sou franco, tomarei essa decisão”.
“Primeiro, se de acordo com a minha reflexão eu considerasse que podia ser útil ao país, questão mais importante. Segundo, se também de acordo com a minha reflexão, tivesse condições políticas para avançar. Durante um ano não disse uma palavra. Hoje quero dizer-vos que mantenho tudo quanto disse há um ano, e talvez possa acrescentar uma pequena coisa”, afirmou.
E acrescentou: “Talvez esteja mais próximo do que nunca de tomar uma decisão. Talvez não tenha estado nunca tão próximo de uma decisão. Primeiro porque as eleições presidenciais estão mais próximas, são distantes, mas são menos distantes que há um ano”, afirmou.
Por outro lado, disse, a sua reflexão pessoal “também está mais adiantada do que estava há um ano”, embora repetindo que ainda não tem uma decisão tomada.
“Daqui a uns meses falaremos. Qualquer que seja a minha decisão”, disse, escusando-se a apontar um mês em concreto para esse anúncio e afastando que possa falar no tema no Congresso do PSD marcado para 21 e 22 de setembro.
Tal como há um ano, mantém que nunca falou com o presidente do PSD, Luís Montenegro, sobre o tema presidenciais.
“As decisões são dos candidatos, são pessoais, são individuais, de acordo com a sua reflexão. Os candidatos surgem por si, não surgem pela mão dos partidos. Essa é a tradição, e é uma boa tradição, a única capaz de garantir um mínimo de independência no exercício da função por parte de um candidato e de um presidente”, afirmou.
*Com Lusa.
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