Esta foi a primeira vez que a NATO se reuniu formalmente com o presidente Zelensky onde houve uma manifestação inequívoca de todos no apoio à Ucrânia.
De acordo com o primeiro-ministro, a mensagem que saiu da reunião foi clara: “a entrada da Finlândia e da Suécia é uma derrota geoestratégica de Putin”. O presidente da Rússia queria dividir a NATO, queria afastar a Ucrânia e pelo contrário “está cada vez mais próxima”, afirmou o primeiro-ministro.
No que diz respeito ao "convite" de adesão enviado à Ucrânia, Costa refere ter havido "um mal-entendido" de Zelensky sobre a adesão à NATO.
"Houve, seguramente, um momento de mal-entendido visto que a declaração, obviamente, resulta de um convite que existe, e a reafirmação de todos que a Ucrânia possa ser membro logo que possível, pressupõe naturalmente um convite", afirmou António Costa, em declarações aos jornalistas no final da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Vilnius, na Lituânia.
No entanto, o primeiro-ministro ressalvou que a adesão da Ucrânia à NATO só vai ser possível "quando as condições estiverem reunidas".
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que Portugal subscreveu as garantias de segurança dadas à Ucrânia pelos países do G7, ressalvando que ainda vai ser discutido como é que o país pode ajudar a assegurá-las.
“A declaração abre agora um período a partir do qual se iniciarão contactos entre os parceiros para se definir em que medida é que cada um participará nas garantias futuras de segurança da Ucrânia”, sustentou o primeiro-ministro.
Questionado sobre o tipo de apoio que Portugal está disponível para prestar, António Costa respondeu que “é prematuro” falar sobre isso.
“Temos procurado contribuir para a segurança da Ucrânia das formas mais diversas, temo-lo feito do ponto de vista militar, do ponto de vista financeiro, político, diplomático, também do ponto de vista da cedência de equipamentos e através da formação, designadamente agora de pilotos F-16”, acrescentou, citado pela Lusa.
*com Lusa
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