O Correio da Manhã noticiou hoje que os novos canais públicos na TDT estavam "sem contrato com a PT".
Em comunicado, a estação pública adiantou que "as negociações entre a PT e a RTP, sobre as condições contratuais, foram concluídas ainda na quarta-feira, dia 30 de novembro, permitindo assim a disponibilização pública dos canais".
Além disso, "nas negociações esteve sempre presente o interesse público, o que permitiu que fossem concluídas com sucesso", acrescentou a RTP.
As emissões da RTP3 e da RTP Memória na TDT arrancaram às 00:00 horas de 01 de dezembro, um momento considerado "histórico" pelo presidente da RTP.
De acordo com a empresa liderada por Gonçalo Reis, o arranque dos dois canais em sinal aberto resultou "numa operação que foi muito bem-sucedida", essencialmente devido "ao envolvimento de toda a equipa técnica da RTP e dos parceiros, designadamente da PT, que desde o primeiro momento se empenhou no desenvolvimento das condições técnicas e comerciais necessárias ao atingimento deste objetivo, nunca tendo posto em causa o cumprimento das datas objetivo e garantindo o que foi o desígnio nacional".
Na véspera do arranque, questionado pela Lusa sobre as negociações com o operador Meo (PT Portugal/Altice) sobre o valor que a RTP iria pagar por ter mais dois canais em sinal aberto, Gonçalo Reis afirmou: "Estamos numa zona de conforto".
O gestor explicou, na altura, que o "custo unitário é inferior ao anterior" e isso tanto vai "beneficiar a RTP, como também os operadores privados", ou seja, o setor.
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