“[Boris Johnson] declarou que, para que um acordo fosse concluído, seria necessário eliminar o mecanismo de salvaguarda da fronteira irlandesa, o que é evidentemente inaceitável e não se enquadra no mandato do Conselho Europeu”, observou Barnier, num email enviado aos representantes dos 27 e a que a agência France-Presse teve acesso.
Na quarta-feira, o novo primeiro-ministro britânico classificou de “antidemocrática” a solução de salvaguarda para evitar o regresso de uma fronteira física na ilha da Irlanda, que prevê a criação de “um espaço aduaneiro único” entre a UE e o Reino Unido.
Esta solução só seria ativada caso a parceria futura entre Bruxelas e Londres não ficasse fechada antes do final do período de transição estabelecido no Acordo de Saída firmado em novembro por ambas as partas e por três vezes rejeitado pelo parlamento britânico.
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