"11 de 13 bebés estão “colonizados” com a bactéria", disse à SIC Notícias, André Graça, diretor de Neonanotologia do Hospital Santa Maria, uma unidade de cuidados intensivos de recém-nascidos.
"Estamos a testar a cada três dias para avaliar os casos de colonização de cada um deles. A única maneira de controlar o surto é fechar a novas admissões", disse.
“Somos uma unidade que recebe doentes recém-nascidos de outras unidades de todo o país e agora vai deixar de receber esses doentes. Mas trabalhamos em rede e, com certeza, que esses doentes serão encaminhados para outros hospitais”.
“Neste momento, o plano de contingência é não receber novos doentes para evitar colonização da bactéria. Por isso, não haverá novas admissões na unidade por agora”, assegurou o diretor.
De acordo com André Graça, não é a primeira vez que esta bactéria aparece no hospital, contudo, é a primeira vez que acontece na unidade de neonanotologia.
À Lusa, o centro hospitalar declarou, momentos antes, que “os bebés positivos estão clinicamente estáveis e o Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos do CHULN está a acompanhar a situação de acordo com as normas da Direção-Geral da Saúde".
Tal como afirmou o diretor da unidade, os bebés “não foram nem vão ser transferidos” para outros hospitais, disse o centro hospitalar.
“A resposta nesta área é assegurada por meios internos do CHULN e através de articulação com a rede durante os procedimentos de boas práticas necessários para resolver a situação”, assegurou.
(notícia atualizada às 19h39)
* com Lusa
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