No editorial publicado após o primeiro debate eleitoral, ocorrido ontem e considerado catastrófico para Biden, o jornal descreveu o presidente, 81, como "a sombra de um líder", que "fracassou no seu próprio teste".
Biden titubeou, deixou frases incompletas e mostrou um olhar perdido durante os 90 dolorosos minutos do debate, acompanhado por milhões de telespectadores.
"Biden tem sido um presidente admirável. Sob a sua liderança, a nação prosperou e começou a enfrentar uma série de desafios de longo prazo, e as feridas abertas por Trump começaram a cicatrizar. Mas o maior serviço público que Biden pode prestar agora é anunciar que não continuará a concorrer à reeleição", publicou o conselho editorial.
Membros do Partido Democrata também questionaram a capacidade de Biden de assumir um novo mandato. Mas o presidente americano garantiu hoje que pode "fazer o trabalho", e recebeu o apoio dos seus antecessores democratas Barack Obama e Bill Clinton.
O próprio Trump disse em comício na Virgínia que não acredita que o adversário vá deitar a toalha ao chão, "porque se sai melhor nas sondagens do que qualquer um dos democratas" cotados para substituí-lo.
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