A vice-presidente democrata, de 59 anos, tem 49% das intenções de voto em todo o país, contra 46% para Trump, na sondagem do jornal New York Times realizada com a Siena College.
Harris conseguiu o apoio de 9% dos republicanos, contra 5% na iniciativa anterior, e tenta conquistar parte desse eleitorado com base na hipótese de que alguns republicanos moderados não querem outro mandato para o magnata, de 78 anos.
Na semana passada, a democrata realizou um comício com a ex-congressista republicana Liz Cheney, criticada por Trump. Hoje, reiterou a sua intenção de nomear um republicano para o seu gabinete caso seja eleita.
As votações de 5 de novembro alimenta a tensão na sociedade americana. “Estou, literalmente, a perder horas de sono por causa do que está em jogo nestas eleições", disse Harris em entrevista a uma rádio, na qual alertou para os riscos de outro mandato de Trump. “Acho que Donald Trump tem esse desejo de ser um ditador”, afirmou.
O candidato republicano descartou a ideia de “ter um dia livre" antes da data da votação. "Eu sentir-me-ia culpado”, declarou Trump num podcast, comparando a adversária a “uma criança” ou “pessoa com QI muito baixo”.
A situação de Harris com os eleitores muçulmanos americanos é delicada, devido ao conflito no Médio Oriente. Ela diz não querer romper abertamente com a linha de Joe Biden, que oferece um apoio quase que incondicional a Israel, mas sabe que isso pode custar-lhe caro nas urnas.
O ex-presidente republicano intensifica nesta semana os seus comícios em todo o país, do Colorado a Nevada. Ele visita amanhã Scranton, cidade natal de Biden, no estado da Pensilvânia. No próximo sábado, estará no estado democrata da Califórnia.
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