“As novas eleições serão realizadas em 25 de junho”, segundo o decreto presidencial. A data foi proposta pelo ex-primeiro-ministro conservador Kyriakos Mitsotakism após a vitória do seu partido conservador nas eleições de 21 de maio.

O partido Nova Democracia obteve 40,8% dos votos, o dobro do seu principal adversário, o partido de esquerda Syriza do ex-primeiro-ministro (2015-2019) Alexis Tsipras, que sofreu um duro revés.

Mas esse resultado não lhe permitiu obter uma maioria absoluta, ao mesmo tenpo que descartou formar uma coligação.

Assim que os resultados foram conhecidos, Mitsotakis apelou para a realização de novas eleições legislativas que decorrerão com um sistema de votação diferente e que, desta vez, concederá ao partido vencedor um “bónus” até 50 lugares.

Kyriakos Mitsotakis, que chegou ao poder em 2019 e que pretende obter um segundo mandato, aposta neste segundo escrutínio para obter a maioria absoluta.

As eleições legislativas de 21 de maio foram realizadas por representação proporcional simples e o espaço da direita obteve 146 lugares, mas precisava de 151 para poder formar um governo estável por conta própria.

Enquanto se aguarda pelas próximas eleições, foi nomeado um governo interino com um magistrado encarregado dos assuntos do dia-a-dia, Ioannis Sarmas, como primeiro-ministro.

Enfraquecido, Alexis Tsipras reconheceu que a eleição de 21 de maio foi “um choque doloroso” para o Syriza, mas prometeu lutar nas próximas eleições.

A queda do poder de compra, a inflação e os baixos salários são as principais preocupações dos gregos, que mostraram, com o baixo desempenho do Syriza, que querem definitivamente virar a página dos planos de ajuda e das crises financeiras, segundo analistas.

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