“Os nossos soldados estão a preparar muitas surpresas para agitar a brutal entidade israelita”, lê-se num comunicado do grupo publicado pelo jornal hebraico “Jerusalem Post”.

O nome do conjunto surgiu de Abu Laila, um palestiniano responsável pela morte de dois israelitas, um militar e um rabino, durante um ataque junto ao colonato de Ariel, na Cisjordânia central, em 2019.

Abu Laila morreu pouco tempo depois num tiroteio com o Exército de Israel.

Na nota divulgada pelo “Jerusalem Post”, os membros do grupo armado indicaram que as suas atividades vão começar na localidade de Salfit, na Cisjordânia, e, a partir daí, “estender-se às populações envolventes”.

O aparecimento do Batalhão Mártir Omar Abu Laila soma-se ao de outros grupos armados que começaram a surgir no norte da Cisjordânia nos últimos meses, especialmente em Nablus e Jenin, como o Lions’ Den, o Batalhão de Jenin, o Batalhão de Nablus ou o Batalhão de Balata.

A proliferação de novos grupos armados acontece em consequência do aumento da violência nos últimos meses na Cisjordânia. Desde o início do ano já morreram cerca de 99 pessoas.