“É o início de um novo ciclo da vida do CDS para um partido que é estruturante na nossa democracia e que vai vencer. É um CDS à CDS”, disse Francisco Rodrigues dos Santos aos jornalistas, à chegada ao Parque de Exposições de Aveiro, onde decorre o 28.º congresso centrista.
Após cumprimentar vários militantes à entrada, o sucessor de Assunção Cristas afirmou estar “com energia e motivação” para fazer o primeiro discurso ao país enquanto líder do CDS e apresentar o “caderno de encargos” do partido para Portugal.
Francisco Rodrigues dos Santos garantiu que o partido está “unido” e afirmou que a sua liderança será “conciliadora”, afirmando que o CDS “é maior do que aquilo que nos separou na disputa deste congresso”.
Referiu ainda que a negociação para elaboração das listas para os órgãos nacionais do partido “não foi difícil”, afirmando que abriram “pontes de diálogo” com as outras candidaturas, tal qual tinha anunciado na última madrugada, após a sua moção ter sido a mais votada.
“Creio que conseguimos chegar a entendimentos sólidos que permitiram compor listas baseadas em apoios muito diversificados e plurais que deram origem à disputa deste congresso. Acho que hoje podemos anunciar que temos um partido unido, virado para o futuro que é capaz de afirmar o CDS e a direita em Portugal”, afirmou.
O futuro líder centrista disse acreditar que terá uma “boa” relação com a bancada parlamentar, adiantando que vai convocar uma reunião com o grupo parlamentar.
Quanto à observação de Adolfo Mesquita Nunes que assinalou a discrepância entre o número de homens e mulheres nas suas listas, Rodrigues dos Santos respondeu que as listas “foram compostas mediante critérios de perfil para o exercício das funções”, acrescentando que esta “era a melhor equipa”.
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