De acordo com o relatório relativo a 2016 do Programa Nacional para Infeção VIH, Sida e Tuberculose, a taxa definitiva de incidência da tuberculose no ano passado ficará situada nos 18 por 100 mil habitantes.
“Comparativamente com os dados referentes ao início do milénio, evidencia uma evolução francamente positiva”, indica o documento, recordando que, em 2000, as taxas de notificação e de incidência da tuberculose andavam próximos dos 40 por 100 mil habitantes.
Assim, entre 2000 e 2016 Portugal conseguiu uma diminuição para menos de metade das taxas de notificação e de incidência da tuberculose.
Do total de casos no ano passado, 18% ocorreram em pessoas nascidas fora do país, uma proporção que aliás tem vindo a aumentar nos últimos anos.
Aliás, estima-se que a taxa de incidência da tuberculose na população estrangeira seja 4,8 vezes superior à incidência nacional, situando-se nos 86,7 casos por 100 mil pessoas.
Segundo o relatório do Programa da Direção-geral da Saúde, em 2016 continuou a verificar-se uma concentração de casos nos distritos de Lisboa e do Porto.
Quanto aos casos de tuberculose multirresistente, verificaram-se apenas 19 anos, o que representa 1% do total, o que coloca Portugal numa posição favorável à média europeia, que anda à volta dos 4%.
Portugal era em 2015 um dos países da europa ocidental com mais elevada taxa de incidência da doença e tinha também uma das mais altas taxas de coinfecção de tuberculose e VIH/sida.
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