No mesmo período, foram confirmados 464 casos de infeção pela doença e 1.626 casos suspeitos, sendo que destes, 684 foram descartados e 478 permanecem em investigação.

Segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, de 01 julho de 2016 até 16 fevereiro de 2017, aconteceram 166 mortes por febre-amarela no país e um total de 532 casos confirmados.

Os dados sobre febre-amarela no país seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, na sua maioria, no Verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 01 de julho a 30 de junho de cada ano.

Além de atestar o número de mortes causadas pela doença, o Governo do Brasil também anunciou que o Instituto Evandro Chagas (IEC) detetou a presença do vírus numa outra espécie de mosquito que vive no país, o Aedes albopictus, conhecido pelo nome de ‘tigres asiáticos’.

Pedro Vasconcelos, diretor do IEC, explicou à Agência Brasil que, se houver transporte do inseto, ele pode servir de vetor de ligação entre os dois ciclos possíveis da doença no Brasil: o ciclo urbano, que não se tem registado no país desde a década de 1940, e o silvestre, que é o responsável pelas transmissões atuais, mas essa possibilidade, no entanto, ainda não está confirmada.

Além dos dados atualizados sobre a circulação do vírus no Brasil e o anúncio da descoberta de um novo mosquito infetado por febre-amarela, o Ministério da Saúde reforçou a importância da adesão popular à campanha de vacinação, principalmente nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

“Dados preliminares do Rio de Janeiro e São Paulo apontam que 4,3 milhões de pessoas foram vacinadas, sendo 3,9 milhões com doses fracionadas e 379,9 mil com doses padrão. O número corresponde a 21% do público-alvo previsto nos dois Estados”, destacou o boletim epidemiológico.

Ao todo, o Governo brasileiro prevê que sejam vacinadas 20,4 milhões de pessoas no país, sendo 10,3 milhões em 54 municípios de São Paulo e 10 milhões em 15 municípios do Rio de Janeiro.

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