“Farei um conjunto de contactos para confirmar que há condições institucionais e práticos para que o CDS possa começar um caminho novo, unificador, mobilizador e respeitador. Apurando-se esse quadro de normalidade, serei candidato à presidência do CDS no próximo congresso”, escreveu sua página na rede social Facebook.
Depois de um resultado nas eleições legislativas do passado domingo que apelida de "trágico", o eurodeputado diz que nunca virou as costas ao partido e que não abandonará "o CDS no momento mais difícil da sua história".
"Uma coisa quero garantir: no que de mim depender, o CDS não acaba aqui. Farei um conjunto de contactos para confirmar que há condições institucionais e práticas para que o CDS possa começar um caminho novo, unificador, mobilizador e respeitador", acrescentou.
Na mesma nota, publicada esta terça-feira, Nuno Melo diz que "o CDS está ferido, mas não de morte".
Nesta publicação, Nuno Melo lembrou também que "tinha advertido que o cancelamento de um congresso já agendado, com candidatos anunciados, a 24 horas da eleição de delegados, a par da suspensão do tribunal do partido, impedindo-o de dirimir conflitos, seriam erros graves que desmobilizariam o CDS e afastariam o eleitorado, por revelarem ao país o contrário do que um partido responsável, respeitador de regras, que aspira a ser governo, deve ser".
"Embora o resultado agora obtido confirme inteiramente os meus alertas, não tenciono concentrar-me em ajustes de contas com o passado", declarou.
O também líder da distrital de Braga do partido já tinha anunciado que iria disputar a liderança com o atual presidente, Francisco Rodrigues dos Santos, no congresso que esteve agendado para novembro mas acabou por ser cancelado.
O atual líder centrista demitiu-se do cargo no domingo à noite, depois de conhecidos os resultados das eleições legislativas, o pior de sempre do CDS-PP que afastou o partido da Assembleia da República.
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