O anúncio vai ser divulgado durante os intervalos da emissão televisiva da gala dos Óscares, que decorre no domingo (madrugada de segunda-feira em Portugal).
O New York Times, juntamente com o Los Angeles Times e a cadeia televisiva CNN, entre outros meios de comunicação, foram impedidos de entrar na conferência de imprensa informal, depois de o responsável pela imprensa da administração do Presidente Donald Trump ter restringido o número de jornalistas que podiam estar presentes.
No anúncio de 30 segundos, chamado “A verdade é difícil”, ouvem-se e lêem-se frases com as várias afirmações difíceis de conciliar, como “a verdade é que os ‘factos alternativos’ são mentiras” e “a verdade é que as alterações climáticas são um embuste”.
A conclusão do New York Times é que “a verdade é difícil, é difícil de encontrar, é difícil de conhecer”, mas “é mais importante agora do que alguma vez foi”, mensagem que pode já ser vista no Youtube.
Donald Trump atacou na sexta-feira os jornalistas, criticando o uso de fontes anónimas em notícias sobre alegados contactos entre conselheiros presidenciais e agentes secretos russos.
Na cerimónia, uma das apresentadoras será a atriz Meryl Streep, que criticou o Presidente norte-americano num discurso na cerimónia dos Globos de Ouro, levando a uma resposta irada de Donald Trump contra a “atriz decadente” numa série de mensagens na sua conta da rede social Twitter.
Entre os excluídos da conferência de imprensa informal na sexta-feira estão também The Hill, BuzzFeed, the Daily Mail, BBC e New York Daily News.
A agência Associated Press e a revista Time foram autorizadas a entrar, mas recusaram em solidariedade com os meios excluídos pelo assessor Sean Spicer.
Ao contrário, foram autorizados a entrar meios como ABC, CBS, NBC, Fox, Reuters, Bloomberg e McClatchy, bem como o sítio na Internet Breitbart, que era dirigido pelo principal estratega da Casa Branca, Steve Bannon.
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