Os principais objetos perdidos no Aeroporto Francisco Sá Carneiro nos últimos anos são artigos de marroquinaria, telemóveis, relógios, óculos, portáteis, ‘tablets’, roupa e carteiras, disse esta quinta-feira à agência Lusa fonte oficial da PSP do Comando Metropolitano do Porto.
Dados disponibilizados pela PSP do Porto revelam que em 2013 foram efetuadas 1.141 participações de perdidos e que volvidos apenas quatro anos, em 2016, o número já tinha aumentado para 1.822 participações (+59%).
O presidente interino da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Jorge Magalhães, acredita que os “fatores determinantes” para um aumento de objetos perdido no Aeroporto Sá Carneiro prende-se com o facto de a região Norte ser “um destino muito procurado que está na moda” e Portugal ser um destino considerado “seguro”.
“O aumento de objetos perdidos explica-se essencialmente pelo tráfego e volume de visitantes que a região tem recebido por ser um destino muito procurado, mas também se explica pela despreocupação dos passageiros que utilizam o aeroporto, porque o nosso destino é seguro e tranquilo e os visitantes facilitam na despreocupação”, considerou Jorge Magalhães.
Segundo os dados disponibilizados das participações dos objetos perdidos no Porto em 2014 foram efetuadas 1.270 participações de achados, e em 2015 foram efetuadas 1.369 participações de achados.
No ano de 2017 foram registadas 1.708 participações de achados pela PSP, mas ficam a faltar ainda as participações dos objetos perdidos no lado do ar do aeroporto, que está desde 1 de agosto do ano passado sobre a responsabilidade da Alfândega do Aeroporto e cujos dados a Lusa tentou obter junto do Ministério das Finanças, mas não foi possível até ao momento.
Dados do Instituto Nacional de Estatística indicavam em março deste ano que o número de passageiros nos aeroportos portugueses em 2017 tinha ascendido a 52,8 milhões, o que representava uma subida de 16,4% face a 2016 e ultrapassando pela primeira vez, a fasquia dos 50 milhões.
No Aeroporto Sá Carneiro o acréscimo do movimento de passageiros foi na ordem dos 15,1%, registando-se 10,8 milhões de passageiros.
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