Numa publicação no seu ‘site’ oficial, a Câmara de Gaia explica que o trânsito naquela avenida estará condicionado por zonas, sendo que a intervenção começará por Santo Ovídio.
Em causa estão trabalhos de beneficiação do pavimento e a implementação de duas ciclovias, uma em cada sentido, de Santo Ovídio ao Jardim do Morro.
Na nota, a autarquia liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues salvaguarda que “este trabalho está a ser feito em estreita colaboração com as uniões de freguesia de Mafamude e Vilar do Paraíso e de Santa Marinha e São Pedro da Afurada”.
Na quinta-feira, em declarações à agência Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues disse que a ciclovia ocupará "parte da faixa de rodagem naquele que é hoje, já, um afunilamento que decorre não da existência de uma ciclovia, mas da existência de estacionamento abusivo que, evidentemente, vai deixar de existir".
"A ciclovia, além da delimitação que vai ter em termos de pinturas e sinalização, vai ter também uma delimitação com balizadores, com mecos fixos que estarão colocados a segregar a ciclovia dos veículos automóveis (…). Nós não temos vocação para andar diariamente a multar estacionamento abusivo", disse o autarca, acrescentando que a instalação da ciclovia fará com que, nalguns pontos da avenida, será retirada uma faixa ao carro.
Porém, o autarca referiu que os cidadãos "não vão sentir muito isso, porque ela [a faixa] já era ocupada por estacionamento abusivo" e salvaguardou que o projeto da ciclovia teve em atenção a existência de "clínicas, garagens, a Câmara Municipal, paragens de autocarro", algo que foi "devidamente estudado".
Um dos locais onde a autarquia identificou como alvo de estacionamento abusivo é a zona do Jardim do Morro, tendo instalado, nos últimos dias, barreiras físicas provisórias que evitam a acumulação de carros junto à estação de metro no local.
"Tem havido, desde abril, um pico, um aumento de pessoas, quer locais, quer turistas, em toda aquela zona do Jardim do Morro e ponte Luís I, e aquilo que fizemos foi adotar um conjunto de medidas preventivas para controlar o estacionamento", disse à Lusa.
Eduardo Vítor Rodrigues acrescentou que esta é “também uma medida de segurança, porque essa circulação já existe, mas como não há segregação, há trotinetes a circular em cima dos passeios, bicicletas no meio dos carros e a ultrapassar os carros de maneiras, às vezes, muito arriscadas".
"Do ponto de vista da segurança e da organização da cidade, acreditamos que será uma boa medida", resumiu.
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