Em declarações à Lusa, Carlos Carreiras (PSD) explicou que já esta manhã esteve no local para se inteirar da situação, avançando que a Marginal irá ser alvo dois tipos de intervenção, mas que na quarta-feira terá início a obra de emergência.

“A obra que se irá realizar de imediato, que começa amanhã, quarta-feira, é uma obra de emergência, de contenção de riscos, embora haja muitos fatores que não se controlam, como o estado do mar e as condições climatéricas. Mas é uma obra que durará quatro a cinco dias, com um valor que estimamos, neste momento, em cerca de 150 mil euros”, explicou.

A outra intervenção na Avenida Marginal (Estrada Nacional 6) já estava a ser “planeada e trabalhada” numa colaboração entre a autarquia, a Infraestruturas de Portugal e a Agência Portuguesa do Ambiente.

“É uma obra estrutural estimada em dois milhões de euros, mas ainda precisa de um conjunto de procedimentos. Já tem projeto, vai ser lançado concurso público, depois tem de ter o visto do Tribunal de Contas. É uma obra que demorará mais algum tempo”, acrescentou o autarca.

A circulação rodoviária na faixa da direita da Avenida Marginal no sentido Cascais-Lisboa esteve encerrada, entre a rotunda de S. Pedro e o cruzamento da Parede, devido à degradação do muro, anunciou na segunda-feira a Câmara Municipal de Cascais.

“A decisão da Câmara Municipal de Cascais deve-se ao estado de degradação do muro (paredão) que serve de contenção à Estrada Nacional 6, ao longo de uma extensão de mais de 300 metros”, referiu a autarquia em comunicado.

Hoje, o autarca reconheceu que o trânsito “está condicionado, mas está a fluir bastante bem a via do lado esquerdo”, pois a única via condicionada é a do lado direito (que fica mais próxima ao mar).

Segundo Carlos Carreiras, a obra estrutural prevê “uma área de grande extensão”.

“Conhecendo os procedimentos legais e o tempo que demoram, acredito que só poderemos começar no próximo ano”, frisou.