O Odi e o Kasi foram resgatados em março e em julho de 2017 pelo Alaska Sealife Center, um centro de recuperação de animais marinhos que resgatou e reabilitou estas lontras que não poderiam ser devolvidas ao seu ‘habitat’ natural.

Estas duas novas lontras-marinhas fazem agora companhia às fêmeas Micas e Maré, nascidas no Ocenário há 18 e 20 anos, respetivamente.

Numa nota, Núria Baylina, Curadora e Diretora de Conservação do Oceanário, afirmou que “o processo de adaptação das lontra-marinhas correu como esperado” e que “a introdução no ‘habitat’ do Pacífico [do Oceanário] e a aproximação às duas lontras-marinhas fêmeas foram um sucesso”.

As duas lontras-marinhas tinham sido resgatadas num estado de debilidade, com menos de um ano de vida, o que inviabilizou a sua reintrodução no ‘habitat’ natural, “uma vez que é durante o primeiro ano de vida que as crias aprendem com as progenitoras as regras básicas de sobrevivência, como procurar alimento e cuidar do pelo”, explicou o Oceanário.

A lontra-marinha é considerada atualmente como um animal em perigo na Lista Vermelha da ‘International Union for Conservation of Nature’ (IUCN).

É o único mamífero marinho com características de animais terrestres, nomeadamente “patas dianteiras como o cão, dentição de carnívoro, orelhas e até sobrancelhas”, conseguindo utilizar ferramentas, como pedras, para partir conchas, realçou o Oceanário.

O seu metabolismo é muito acelerado, para manter a temperatura corporal, e por isso precisa de comer diariamente o equivalente a 30% do seu peso, “o mesmo que um humano adulto consumir 100 hambúrgueres por dia”, acrescentou.

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