O submersível Titan foi reportado como desaparecido no dia 18 de junho e a Guarda Costeira americana informou no dia 22 que a embarcação tinha sofrido uma "implosão catastrófica", encerrando assim uma operarão acompanhada ao minuto pelo mundo inteiro.
Na semana passada, especialistas recuperaram supostos restos humanos dos destroços do submersível, que foi encontrado no fundo do mar e levado para o porto de St. John's, em Newfoundland, leste do Canadá.
A OceanGate, com sede nos Estados Unidos, informou no seu site que "suspendeu todas as operações de exploração e comerciais" duas semanas após a tragédia com o submersível Titan, na qual morreram, entre outros, o diretor-executivo da empresa, Stockton Rush.
Também estavam a bordo o explorador britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, e o magnata britânico de origem paquistanesa Shahzada Dawood, acompanhado pelo filho, Suleman.
Supõe-se que os cinco tenham morrido instantaneamente quando o Titan implodiu ao não suportar a pressão durante a imersão no Atlântico Norte a aproximadamente quatro quilómetros de profundidade.
Um campo de destroços foi encontrado no leito marinho, a 500 metros da proa do Titanic, que se encontra a cerca de 650 km da costa de Newfoundland.
A OceanGate Expeditions cobrava 250 mil dólares (220 mil euros) por cada passageiro com acento no submersível, mas já existiam grandes preocupações sobre as suas políticas de segurança que só pioraram depois da implosão.
Depois deste acontecimento, as autoridades das guardas-costeiras dos Estados Unidos e do Canadá abriram investigações para averiguar as causas da tragédia, que ocorreu depois que o Titan perder contacto com a superfície cerca de uma hora e 45 minutos após submergir.
Recorde-se que o Titanic era considerado no seu tempo um barco transatlântico indestrutível, que acabou por naufragar após atingir um iceberg em abril 1912, na sua viagem inaugural de Inglaterra para Nova York, com 2.224 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. Mais de 1.500 pessoas morreram na tragédia.
Os destroços do velho navio foram encontrados em 1985 e são desde essa altura uma atração para especialistas náuticos e turistas subaquáticos.
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