A reportagem, que traz informações fornecidas pelo herdeiro da Odebrecht à justiça brasileira depois de ter assinado um acordo de colaboração que prevê uma redução da pena, informa que teria sido aberta uma espécie de conta em nome do ex-Presidente pela construtora.
Esta conta seria supostamente gerida pelo ex-ministro Antonio Palocci. O ex-assessor Branislav Kontic foi apontado como suposto responsável por transportar o dinheiro da Odebrecht que abastecia esta conta com verbas desviadas das obras das empresas estatais e do Governo brasileiro.
Segundo o jornal brasileiro, esta conta foi usada para financiar projetos como a compra de um terreno em São Paulo que deveria abrigar a sede do Instituto Lula.
A aquisição deste terreno é a acusação central numa das denúncias em que Lula da Silva é acusado de corrupção passiva e branqueamento de capitais.
Contactado pela Folha, o Instituto Lula afirmou que não comenta “delações para obtenção de benefícios judiciais, quanto mais especulações sobre supostas delações”.
O Instituto Lula destacou ainda que o ex-Presidente jamais solicitou qualquer vantagem indevida e que o terreno que teria sido adquirido pela Odebrecht “jamais foi do Instituto Lula ou de Lula” da Silva.
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