Estas posições foram assumidas pelo primeiro vice-presidente do PSD, atual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, no primeiro de dois dias do Congresso social-democrata, que decorre em Braga.
Falando depois do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, Paulo Rangel subiu à tribuna para dizer que a sua decisão mais acertada foi quando aceitou em 2022 entrar para a Comissão Permanente do partido a convite do atual líder, porque”desde então tem sido um privilégio acompanhar” o percurso de Luís Montenegro até chegar às atuais funções de primeiro-ministro.
Na política externa, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros evidenciou a complexidade da atual conjuntura externa, “com uma guerra na Europa e outra às portas da Europa”, a instabilidade económica e financeira no mundo e advogou que o chefe do executivo nacional “está a pôr Portugal no mapa”, fazendo já doutrina na Europa.
No plano interno, Paulo Rangel classificou o Governo PSD/CDS-PP como uma “força tranquila” perante um parlamento “fragmentado” e com forças políticas radicalizadas.
Neste contexto, definiu o Governo PSD/CDS-PP como uma força tranquila e, sem se referir diretamente ao PS, pediu responsabilidade à oposição. Responsabilidade para que, durante o processo na especialidade do Orçamento, até 29 de novembro, “não descaracterize” a proposta do Governo.
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