A Alemanha autorizou o envio de carros de combate Leopard 2 de fabrico alemão para os militares ucranianos combaterem a invasão russa e aprovou os pedidos de outros países no mesmo sentido, de acordo com um porta-voz do executivo de Berlim.
"Esta decisão segue a nossa linha conhecida de apoiar a Ucrânia da melhor maneira possível. Atuamos internacionalmente de maneira altamente coordenada", declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, citado pelo seu porta-voz, Steffen Hebestreit.
Do lado russo serão enviados 14 tanques, de acordo com a imprensa germânica. Vários outros países, como Portugal, também já tinham manifestado intenção de ajudar a Ucrânia com este armamento, tendo ficado à espera das devidas licenças necessárias por parte da Alemanha, que fabricou os Leopard.
Esta decisão já provocou a reação de Kiev, que saudou a medida de Olaf Scholz, após algumas semanas de pressão por parte dos aliados. "O primeiro passo sobre os tanques foi dado. Precisamos de muitos Leopardos", disse o chefe da administração presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, nas redes sociais, referindo-se a outros países que salientaram o envio dos tanques com a aprovação de Berlim.
Também França e Polónia destacaram esta medida do governo alemão. "A França saúda a decisão alemã que amplia o apoio que fornecemos com a entrega dos AMX-10 RC", salientou um porta-voz do presidente Emmanuel Macron, referindo-se aos tanques leves que Paris prometeu a Kiev no início de janeiro.
Hoje também é esperado que os Estados Unidos confirmem oficialmente o envio de tanques para a Ucrânia, sendo que alguma imprensa norte-americana fala na possibilidade do governo de Joe Biden fornecer entre 30 a 50 tanques M-1 Abrams. Este processo, dizem várias fontes, poderá demorar "alguns anos".
*com agências
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