A conferência da ONU que deveria ter lugar entre 23 e 27 de janeiro na capital do Qatar, Doha, foi adiada para data a confirmar, por decisão conjunta com o país anfitrião, para reduzir riscos de saúde relacionados com a pandemia de covid-19.
Quarenta e seis países, que abrangem cerca de 40% da população mais pobre do mundo, são considerados Menos Desenvolvidos.
Este grupo inclui cinco países de língua portuguesa: Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A conferência internacional iria receber milhares de representantes de países-membros da ONU, da sociedade civil, do setor privado e instituições académicas, para participarem num programa focado em tecnologia, juventude, investimentos em bem-estar social, comércio, integração, alterações climáticas e pandemia.
No final da conferência esperava-se a adoção da Declaração de Doha e um plano de ação para o desenvolvimento dos países menos avançados.
Um comunicado hoje divulgado e citado pelo canal noticioso ‘online’ ONU News revela que o aumento do número de infeções pela variante Ómicron foi a razão para o adiamento.
A conferência deverá realizar-se de forma presencial numa data a anunciar no início do próximo ano.
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